domingo, 10 de março de 2013


FILME-DEBATE
O DESENVOLVIMENTO DO CÉREBRO, PERÍODOS CRÍTICOS E PLASTICIDADE
As Lições de O Menino Selvagem,
de François Truffaut

Data: 15 de março, 2013
Horário: das 20:00 às 23:00
Local: Instituto Anthropos de Psicomotricidade
Rua Visconde de Caravelas, 25 - Botafogo, Rio de Janeiro RJ

Participações: Claudio Serfaty - UFF, Claudia Vargas, UFRJ, Daniel Benchimol
Instituições de apoio/realização: Instituto Anthropos de Psicomotricidade, Rio SfN Chapter, Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa Avançado de Neurociências e SBNeC

Sinopse:
O Menino Selvagem
Francois Truffaut (diretor/ator)
“Baseado em fatos reais sobre o livro escrito pelo médico Jean Itard (1774-1838).
Cantão de São Sernin, França, 1798. Três caçadores acham uma criança selvagem, que possui 11 ou 12 anos. Ele é apelidado de Selvagem de Aveyron (Jean-Pierre Cargol), sendo que se alimenta de grãos e raízes, não anda como um bípede nem fala, lê ou escreve. O professor Jean Itard (François Truffaut) se interessa pelo menino (agora chamado Victor), que é levado a Paris para determinar seu grau de inteligência e ver como se comporta a mentalidade de um menino que desde cedo foi privado da educação, por não conviver com ninguém da espécie. Itard começa a educá-lo. Todos pensam que ele vai fracassar, mas com amor e paciência aos poucos obtém resultados.”
Este filme fala sobre a questão da estimulação ambiental (e da socialização) no desenvolvimento do sistema nervoso central. O menino selvagem não é capaz de falar, compreender a linguagem, ou se relacionar com outras pessoas e, por conseguinte, mostra um severo atraso no desenvolvimento sensório-motor-cognitivo, fruto aparentemente da não-estimulação adequada.
Portanto esta atividade pretende debater o papel da estimulação precoce no desenvolvimento do cérebro e os períodos críticos do desenvolvimento onde a interação com o ambiente é capaz de influenciar de forma mais eficiente a aquisição de habilidades sensoriais, motoras e cognitivas.